Capítulo 8 - 2005 - México


Eu não estava programando nenhuma viagem para o ano de 2005. O momento era para ficar próximo da minha família. Quando em maio eu tive que ir para o México a trabalho. Fiquei uma semana por lá. E já que estava lá, fui conhecer um pouco da história da civilização Asteca.

Eu sou uma apaixonada pela história das civilizações antigas. Nunca tive muita afinidade para estudar história  no colégio. Não foi por acaso que me formei em engenharia, mas lembro que eu tinha uma expectativa muito  grande quando era criança para chegar logo na 7ª série do 1º grau porque era nessa que estudávamos a  história dos Incas, Maias, Astecas e a maravilhosa história do Egito antigo.

Era maio de 2005 quando embarquei para a Cidade do México. Não foi uma semana fácil e pensei várias  vezes em voltar antes de eu terminar o trabalho por lá porque além da doença da minha mãe, naquela  mesma semana meu irmão foi internado com apendicite. Naquele mesmo ano, em fevereiro, véspera de  carnaval eu, tinha sido internada exatamente com apendicite. Os anos de 2004, 2005 e 2006 não foram  nada fáceis. Agradeço por tudo ter voltado ao normal.

Eu cheguei no México em um domingo porque eu tinha que estar no escritório já na 2ª feira pela manhã.

Aproveitei, então, o domingo para conhecer a cidade. Fui à Praça da Constituição que é a principal praça da Cidade do México. A praça está rodeada pela Catedral Metropolitana da Cidade do México, pelo  Palácio Nacional e pelo Edifício do Governo do Distrito Federal.

Essa foto é da Catedral Metropolitana.


Depois eu fui até a região do Bosque de Chapultepec onde encontra-se o museu mais importante do  México, o Museu Nacional de Antropologia. Neste dia eu não tive tempo suficiente para visitar o museu e  acabei visitando-o durante a semana. O Bosque é um imenso parque com lagos, fontes, atrações turísticas,  zoológico, jardim botânico, museus e a casa presidencial de Los Pinos. Fiquei assistindo um show acrobático onde cinco homens sobem em uma espécie de poste bastante alto e descem por uma corda pendurados pelo pé, rodando, de cabeça para baixo. Enquanto descem, a corda vai desenrolando e eles vão se afastando do poste e fazendo movimentos como se estivessem dançando. É interessante de ver.


Voltei para o hotel, tomei um banho e saí para comer algo. Pedi ao motorista de táxi que me levasse a um  lugar onde tivessem restaurantes e bares. E o taxista me deixou em um bairro chamado Zona Rosa. Sentei  em um bar, comi algo e fui cedo para o hotel. Durante o resto da semana eu não tive tempo para passear  pela cidade em função do trabalho. 

Na 6ª feira, terminamos o trabalho um pouco mais cedo e fomos, com o pessoal do escritório, ao Museu  Nacional de Antropologia. 


O museu tem uma coleção permanente com objetos e obras que pertencem às civilizações antigas que fazem  parte da história do México. Desde o famoso calendário solar Asteca até ruínas do México pré-colombiano. Naquele mês, especialmente além de todo o acervo mexicano, estava acontecendo uma  exposição especial com objetos do antigo Egito. Não é permitido tirar fotos de alguns deles pois a luz do  flash deteriora a peça com o passar do tempo. Eu pedi permissão para tirar uma foto do calendário solar  asteca sem uso do flash e aí está a foto. Só não deixaram que eu tirasse a foto de perto. 


Os objetos e as ruínas são incríveis. A riqueza nos detalhes esculpidos na pedra é impressionante. 

Não tínhamos muito mais tempo no México. Voltaria ao Brasil no sábado à noite. E eu não poderia deixar  de visitar as pirâmides. Então, no sábado pela manhã eu fui com mais dois colegas do trabalho visitar as  pirâmides da Cidade de Teotihuacán, conhecida como “A Cidade dos Deuses”. Por volta do ano 400 a.C.,  o Vale de Teotihuacán foi ocupado por várias comunidades rurais. Com o passar do tempo a cidade foi se  desenvolvendo, tendo seu apogeu de 450 a 650 d.C. e sua queda em 700 d.C. A “Calzada de los Muertos”  e as pirâmides “Del Sol” e “De La Luna” começaram a ser construídas no início da cidade de Teotihuacán. Depois da queda da cidade e de seu abandono, vários grupos culturais como os Toltecas, Astecas e os  espanhóis estiveram por esta região e a respeitam como uma cidade sagrada. Esta foto é da pirâmide do  Sol.


A pirâmide do Sol é maior que a da Lua, porém a subida da pirâmide da Lua é mais íngreme do que a do  Sol. Na foto seguinte, eu estou na “Calzada de los Muertos” e ao fundo está a pirâmide da Lua.


À tarde já estávamos de volta ao hotel para arrumarmos as malas e irmos para o aeroporto. Naquela noite  voltamos para o Brasil. 

Em dezembro deste mesmo ano eu estive em Atlanta – EUA, também a trabalho. Como foi uma viagem  bem curta e não fui a nenhum lugar turístico, exceto o museu da Coca-Cola, eu não tenho muita história para  contar. Apenas para não passar despercebido, deixo uma foto desse museu. 







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